Ver aqui a notícia da Invest Lisboa
segunda-feira, 29 de julho de 2013
domingo, 28 de julho de 2013
Portugal tem 97 mil edifícios a precisar de obras (Notícia do Expresso)
Lisboa tem quase 10
mil edifícios muito degradados ou a precisar de grandes reparações. Na região
de Lisboa são cerca de 26 mil. Por sua vez, no Porto são mais de 2700 e no
Grande Porto quase 13 mil os edifícios em ruínas, muito degradados ou a
necessitar de intervenção urgente.
A nível nacional os
números são impressionantes: quase 60 mil edifícios muito degradados, a que
acrescem 97 mil a necessitar grandes reparações, totalizando quase 5% dos
edifícios, segundo dados recentes do INE.
Em Lisboa a situação
é especialmente preocupante pois os edifícios em ruínas ou em estado precário
de conservação representam quase 50 mil alojamentos ou seja mais de 20% dos
fogos edificados, segundo dados recentes da CML.
Esta situação é
paradoxal , pois nos últimos 30 anos assistiu-se a uma forte aposta na
construção nova e a reabilitação das cidades adquiriu um carácter marginal. A
crise do sub-prime de 2008 e todo o
contexto adverso que se lhe seguiu veio evidenciar as dificuldades estruturais
do sector da construção. A escassez de financiamento e a queda da procura
vieram acentuar a forte recessão que se vive hoje no sector.
As actuais condições
de mercado, com excesso de oferta nova (sobretudo na periferia) e excesso de
edificado, aliados à necessidade de reanimar o sector, fazem com que o tema da
reabilitação urbana seja agora consensual entre os analistas.
Contrariamente ao
que se verifica na Europa, onde a reabilitação urbana é a tendência
predominante e que já pesa 50% da construção residencial, com tendência para
aumentar, em Portugal, apesar de alguns programas bem sucedidos (como os de
Braga, Guimarães ou Évora, entre outros), a reabilitação urbana é ainda
incipiente e casuística, tendo recentemente ultrapassado 20% das obras anuais e
quase exclusivamente pelo decréscimo evidente do peso da construção nova.

Embora existam
mecanismos especiais e incentivos fiscais para a reabilitação urbana, ainda há
um longo caminho a percorrer para agilizar os processos administrativos, de
licenciamento e fiscalização, interiorizando a reabilitação urbana como uma
prioridade absoluta, dinamizando a iniciativa privada que se deseja.
Um processo
inteligente e abrangente de reabilitação urbana pode ter impactos económicos
muito positivos e duradouros por via do incentivo, emprego, ganhos eficiência
(nomeadamente energética), turismo e incremento da qualidade de vida nas
cidades. A reabilitação deve ser então um dos principais motores da tão
proclamada "fase do investimento", pois será um dos mais palpáveis,
imediatos e duradouros e senão um dos poucos que dependem (quase)
exclusivamente dos portugueses. Com quase 1 milhão de edifícios a precisar de
obras (dos quais 40% de médias, grandes ou profundas) apenas se pergunta: Do
que se está à espera?
Novo email e domínio da RegenUrb
Criámos o domínio regenurb.pt.
O nosso novo email geral passou a ser regenurb@regenurb.pt
O nosso novo email geral passou a ser regenurb@regenurb.pt
terça-feira, 23 de julho de 2013
Subscrever:
Mensagens (Atom)