domingo, 28 de julho de 2013

Portugal, destino turístico premiado internacionalmente

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Portugal tem 97 mil edifícios a precisar de obras (Notícia do Expresso)


Lisboa tem quase 10 mil edifícios muito degradados ou a precisar de grandes reparações. Na região de Lisboa são cerca de 26 mil. Por sua vez, no Porto são mais de 2700 e no Grande Porto quase 13 mil os edifícios em ruínas, muito degradados ou a necessitar de intervenção urgente.
A nível nacional os números são impressionantes: quase 60 mil edifícios muito degradados, a que acrescem 97 mil a necessitar grandes reparações, totalizando quase 5% dos edifícios, segundo dados recentes do INE.
Em Lisboa a situação é especialmente preocupante pois os edifícios em ruínas ou em estado precário de conservação representam quase 50 mil alojamentos ou seja mais de 20% dos fogos edificados, segundo dados recentes da CML.
Esta situação é paradoxal , pois nos últimos 30 anos assistiu-se a uma forte aposta na construção nova e a reabilitação das cidades adquiriu um carácter marginal. A crise do sub-prime de 2008 e todo o contexto adverso que se lhe seguiu veio evidenciar as dificuldades estruturais do sector da construção. A escassez de financiamento e a queda da procura vieram acentuar a forte recessão que se vive hoje no sector.
As actuais condições de mercado, com excesso de oferta nova (sobretudo na periferia) e excesso de edificado, aliados à necessidade de reanimar o sector, fazem com que o tema da reabilitação urbana seja agora consensual entre os analistas.
Contrariamente ao que se verifica na Europa, onde a reabilitação urbana é a tendência predominante e que já pesa 50% da construção residencial, com tendência para aumentar, em Portugal, apesar de alguns programas bem sucedidos (como os de Braga, Guimarães ou Évora, entre outros), a reabilitação urbana é ainda incipiente e casuística, tendo recentemente ultrapassado 20% das obras anuais e quase exclusivamente pelo decréscimo evidente do peso da construção nova.
O sector da construção já chegou a representar mais de 18% do PIB. Embora este valor tenha sofrido um forte retracção, a fileira da construção detém ainda um papel fundamental e estruturante na nossa economia, pelo que não haverá um desenvolvimento económico sem uma fileira da construção correctamente dimensionada mas sustentada e dinâmica, pois o seu peso no emprego e no produto nacional são determinantes.
Embora existam mecanismos especiais e incentivos fiscais para a reabilitação urbana, ainda há um longo caminho a percorrer para agilizar os processos administrativos, de licenciamento e fiscalização, interiorizando a reabilitação urbana como uma prioridade absoluta, dinamizando a iniciativa privada que se deseja.

Um processo inteligente e abrangente de reabilitação urbana pode ter impactos económicos muito positivos e duradouros por via do incentivo, emprego, ganhos eficiência (nomeadamente energética), turismo e incremento da qualidade de vida nas cidades. A reabilitação deve ser então um dos principais motores da tão proclamada "fase do investimento", pois será um dos mais palpáveis, imediatos e duradouros e senão um dos poucos que dependem (quase) exclusivamente dos portugueses. Com quase 1 milhão de edifícios a precisar de obras (dos quais 40% de médias, grandes ou profundas) apenas se pergunta: Do que se está à espera?

Reabilitar é a palavra de ordem para 2013

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